Na manhã seguinte, Narelle voltou à empresa ao lado dele. Ela entrou altiva, sustentando a cabeça erguida enquanto as ômegas se encolhiam contra as paredes de vidro. Os passos de Rhaek soavam como trovões atrás dela.A barriga saliente demais para poucas semanas era uma coroa de poder — e de vingança.Ninguém ousou tocá-la.Os olhares que antes escorriam em desprezo agora se desviavam, cautelosos. Ela não era mais a loba comprada, a companheira tolerada. Era a salvadora da vida do Alpha. Era a portadora de sua linhagem.E naqueles corredores gelados, Narelle sentiu que, pela primeira vez, não devia nada a ninguém.Ao passar por um grupo de ômegas que outrora disputavam a atenção de Rhaek, ela parou, como se farejasse o medo.Ele passou o braço em torno de sua cintura e fitou cada um deles como se dissesse: ‘Ela é minha. E sempre foi”.E assim, no silêncio pesado que se ergueu, Narelle encontrou sua própria vitória.E jurou, em silêncio, que nenhum deles — nem Kael, nem Callista, nem
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