O quarto estava escuro quando Narelle entrou sem bater. O desejo só se intensificara a medida que os dias e horas se passava. Ela não vestia nada além de uma camisola curta, fina como uma teia. A pele ainda ardia onde ele a marcara horas antes.
Rhaek estava de pé junto à janela, olhando para o bosque escuro. O cheiro dele preencheu o ar, pesado, denso, inebriante.
Ela se aproximou em silêncio, o coração disparando. Quando parou a poucos centímetros, não disse nada. Apenas deixou a camisola cair aos pés, expondo-se por inteiro.
— Você voltou para mais? — a voz dele era quase um rosnado.
Ela mordeu o lábio, sem ousar erguer os olhos.
— Eu… não consigo ficar longe.
Ele virou devagar, como um predador que decide conceder atenção à presa. O olhar queimava mais do que qualquer toque.
— Então ajoelhe. — O tom não admitia dúvida. — E prove que sabe quem manda.
O rubor subiu ao rosto dela, mas o corpo se moveu sozinho. Desceu de joelhos sobre o tapete, respirando rápido. O sexo latejava, úmid