O sangue ainda escorre pelo salão. Os corpos dos conselheiros caídos permanecem no chão, intocados. Ninguém ousa removê-los. Nem limpar. Nem falar. O silêncio no castelo não é respeito — é medo. Darian desce as escadas do conselho com os olhos acesos em cinza tempestuoso, os passos firmes, e a pedra da lua ainda presa no punho cerrado. O símbolo dela agora é uma lâmina cravada na carne, não um adorno. Rayan o segue, ofegante, sem saber se fala ou apenas sobrevive. — Reúna os rastreadores — ordena o Alfa, sem virar o rosto. — Agora. — Sim, senhor. — Quero todas as rotas periféricas cobertas. Túneis antigos, zonas seladas, cavernas esquecidas. Qualquer lugar onde o nome dela possa ecoar em silêncio. — Entendido. Darian para por um instante diante do jardim onde tudo aconteceu. O ar ainda carrega o perfume das flores — lavanda, jasmim, terra molhada — e agora, algo mais amargo: o rastro da ausência. Ali, ela caiu. Ali, o mundo virou ruína. Ele fecha os olhos. Inspira f
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