Ponto de Vista de Máximo BianchiO silêncio naquele escritório nunca foi tão pesado. Cada um dos homens que estavam ali, que sempre carregaram o peso de decisões brutais, guerras, vinganças e estratégias mafiosas... agora pareciam pequenos, frágeis.Não diante de balas. Não diante de inimigos.Mas diante de algo infinitamente mais cruel: a possibilidade de perder alguém que é parte do alicerce que sustenta essa família.Meu pai, Salvattore, estava sentado na poltrona, o olhar perdido, segurando as mãos entrelaçadas, respirando pesado. Tio Matteo caminhava de um lado para o outro, claramente desconfortável. Paolo, com os braços cruzados, o maxilar travado. Enrico, jogado no sofá, balançava a perna, inquieto, e Tio Erich…Meu Deus… Erich estava destruído.Ele sentou-se na ponta da mesa, o corpo curvado, os cotovelos nos joelhos, segurando a cabeça com as mãos. Seus olhos estavam vermelhos, inchados, sem o menor traço daquele homem frio, calculista, imponente e temido que todos conheciam
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