A maçaneta gira com um leve estalo.Celina abre a porta do quarto com cautela, o corpo ainda dolorido e o orgulho ferido, mas a curiosidade vence. Ela passa pelo batente, e pela primeira vez desde que acordou naquele lugar, ela permite que os olhos passeiem com atenção pelo ambiente. O corredor é simples, com paredes exibem cores neutras e piso de madeira escura, lustrado, mas com marcas do tempo.O lugar exala um conforto simples. Para um detetive corrupto, esperava algo muito mais chamativo — mármore, lustres, tapeçarias, arte falsa nas paredes. Mas aquilo... parece uma casa de classe média, arrumada, vivida. Mil vezes melhor que o quitinete apertado onde morava, ela admite em silêncio, ainda que relutante, mas ainda assim, nada comparado ao que ela esperava do estilo de vida de um criminoso.Ela caminha em silêncio, pés descalços sobre o piso morno e vira à esquerda, encontrando a sala.A visão a surpreende.Kaito está no centro do cômodo, Ele dança com um pano na cabeça feito ban
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