O portão range suavemente quando Dante o empurra para sair. A manhã está nublada, e uma brisa fresca arrasta folhas secas pela calçada. Ele ajeita o sobretudo escuro nos ombros, gira os ombros em um estalo involuntário, resultado dos dias dormindo no sofá, então olha sobre o ombro.
— Kaito, alerta total — avisa. “E cuidado para não deixar nenhum solitário se aproximar de vocês” — completa na mente do ômega.
Ele já deixou Kaito ciente sobre o que está investigando para o Genuíno Alfa, e é algo perigoso. E por Kaito está a maior parte do tempo sozinho no mundo humano, Dante teme que possam tentar algo com ele.
— Sempre fico, Alfa — o ômega responde, saindo da porta com um copo de café nas mãos. Ele está de moletom e tênis, o cabelo bagunçado.
— Ótimo — Dante assente, então começa a descer os degraus.
— Vai sair de novo sem o carro? Tá virando atleta agora?— Kaito pergunta, franzindo o cenho.
— Preciso de um tempo longe dessas máquinas — Dante resmunga, massageando a mão direita, como se