Rafaella tentava manter o foco nos documentos, em sua luta para provar a própria inocência, em tudo que havia jurado para si mesma nunca mais permitir… Mas Bruno não desistiu. Não mais.Ele a puxou novamente, com firmeza, com aquele olhar carregado de emoção — não só desejo, mas arrependimento, desespero, e algo que ela nunca viu antes com tanta clareza: amor.— “Rafa… eu te amo.” — ele sussurrou, os olhos marejados. — “Você é a dona do meu coração. Sempre foi. Eu só demorei demais pra entender.”Ela tentou se desvencilhar, mas não com força suficiente. O coração dela batia como um tambor de guerra. Ele a segurou com cuidado, como quem segura algo sagrado, e a ergueu no colo. Rafaella arfou, surpresa, e instintivamente se agarrou a ele.— “Bruno... não faz isso. Não agora…” — disse ela, num fio de voz frágil, mais tentando convencer a si mesma do que a ele.Mas ele já a carregava em direção à suíte principal.A porta se fechou atrás deles com um clique suave. Bruno a deitou na imensa
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