53. Os olhos invisíveis de Zurique
A viagem para Zurique foi um exercício de autocontrole para Leonardo. A bordo do jato particular de Tulio Costello, com Viviana como sua sombra elegante e perigosamente perspicaz, cada palavra, cada olhar, era parte de um jogo mortal. Viviana, com seu charme felino e sua inteligência cortante, não perdia uma oportunidade de sondá-lo, de testar suas defesas, de tentar decifrar os segredos que ele guardava a sete chaves."Zurique, Leonardo," ela disse, um sorriso enigmático nos lábios, enquanto observavam as luzes da cidade suíça se aproximando pela janela da aeronave. "Uma cidade de cofres impenetráveis e segredos ainda mais bem guardados. O cenário perfeito para um homem como você, não acha? Um caçador de tesouros perdidos." "Sou apenas um consultor cumprindo as ordens de Don Tulio, Donna Viviana," ele respondeu, a voz neutra, os olhos fixos no horizonte. "Interessado na recuperação de ativos que pertencem, por direito, à famiglia Costello." "Ah, sim, a famiglia," ela repetiu, o tom l
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