Catarina não pretendia contar-lhe a verdade naquele momento:— Estou um pouco cansada, quero tirar uns dias de licença da faculdade, dar uma volta pelos arredores, não vou muito longe.Ela mostrou a ele o guia turístico que estava lendo.Vendo que Catarina falava a verdade, Bruno finalmente relaxou um pouco e soltou-a:— Que bom. Eu sabia que você não seria tão mesquinha assim, é só uma patente, da próxima vez você pode registrar outra.Nesse instante, o celular dele tocou. Era Fábio, do hospital:— Bruno, onde você está? Joana acordou e percebeu que você não estava ao lado dela, a crise voltou, agora ela está chorando, batendo a cabeça na parede, sangrou muito, venha rápido.Bruno apressou-se a sair, mas ainda se virou para alertar:— Se quiser viajar para espairecer, vá, só não se afaste muito de casa.Catarina sorriu em silêncio:Fique tranquilo, não vou longe, só o suficiente para não ser encontrada por vocês.Ao passar pelo quintal, olhando para a pilha de cinzas irreconhecíveis,
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