No salão da festa.
Bruno segurava o celular, tremendo incontrolavelmente.
Ele jamais imaginara que um dia Catarina desligaria na cara dele.
No entanto, quando tentou ligar novamente, não ouviu mais a voz de Catarina.
Apenas uma sequência de avisos mecânicos e frios, informando que o celular dela estava desligado.
O que afinal tinha acontecido?
Catarina não dissera nada, ele apenas ouvira, muito ao fundo, o som de um anúncio, como se estivesse em um aeroporto.
Mas, como isso seria possível? Para onde Catarina poderia ir, pegando um avião sozinha?
— Bruno, o que houve com você?
Joana, percebendo sua inquietação, aproximou-se para perguntar.
Ele contou a ela que não conseguia mais falar com Catarina pelo celular.
— Fica tranquilo, Bruno. Antes de vir, fui vê-la e ela estava no quarto. Nesse curto espaço de tempo, não teria como ir a outro lugar.
Ao ver que Bruno continuava distraído, Joana segurou sua mão e olhou para ele, com expressão de quem se sentia injustiçada: — Catarina deve estar