Sem Cláusulas. Sem Condições. Apenas Nós.
O motorista parou exatamente na entrada do prédio da D’Ávila Group. Valentina arqueou uma sobrancelha, olhando pela janela.— Por que estamos aqui? — perguntou, desconfiada.Dante abriu a porta para ela, oferecendo a mão com aquele sorriso torto que ela conhecia tão bem — e que, sempre que aparecia, significava uma coisa: ele estava aprontando.— Só vem. — respondeu, misterioso. — Confia em mim.Valentina segurou a mão dele, desceu do carro, ajeitou o cabelo e olhou em volta. O prédio estava estranhamente silencioso. Nenhum funcionário, nenhuma movimentação.— O que você fez, Dante? Fez o RH demitir todo mundo? — brincou, cruzando os braços.Ele riu. — Não. Pelo contrário. Só pedi... privacidade.Entraram no elevador. Dante apertou o botão do último andar — o terraço, que nem ela mesma usava com frequência.O silêncio entre eles era estranho. Denso. Cheio de algo que ela não sabia nomear, mas que seu coração, acelerado, tentava avisar.Quando as portas do elevador se abriram, Valentin
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