A porta se abriu antes mesmo que eu tivesse tempo de responder. A empregada estava ali, com um olhar sério, e falou algo em russo, com a voz suave, mas firme. Eu apenas a encarei, confusa. As palavras soaram como uma melodia distante, que eu não conseguia entender.— Desculpe? — murmurei, tentando buscar alguma familiaridade nas palavras. Ela repetiu, mais impaciente, e gesticulou, como se esperasse algo de mim.Fiquei ali, sem saber o que fazer, a angústia crescendo. Eu estava em um país onde não dominava o idioma, e a sensação de impotência me corroía. A empregada bufou, visivelmente irritada pela minha falta de compreensão, e fez um gesto brusco, indicando que eu deveria segui-la.Eu não tinha escolha. Suspirei, um pouco frustrada com a situação, e dei um passo hesitante atrás dela.Ela me levou pela casa silenciosa, e, quando chegamos à sala de jantar, percebi o que ela realmente queria: que eu fosse até lá, provavelmente para o jantar. Olhei ao redor, sentindo um nó na gargan
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