Isabella Duarte Ricci Depois de ajeitar Bella no bebê-conforto e conferir pela terceira vez se o carrinho estava no porta-malas, seguimos em direção à mansão. Os meninos já estariam lá, sob cuidados da babá, esperando por nós. O caminho é tranquilo, mas o silêncio entre mim e Dimitri pesa de um jeito diferente: não como uma ausência, mas como uma construção silenciosa, tijolo por tijolo. Quando chegamos, a babá nos recebeu sorridente, dizendo que os meninos dormiam profundamente. Agradeço e pego Bella nos braços, ansiosa para colocá-la também para descansar. Mas assim que atravesso a sala, dou de cara com Aurora. Ela estava de pé, braços cruzados, apoiada no batente da porta, olhos fixos em mim. Na expressão dela, a fúria misturada com dor quase me faz recuar. Dimitri, percebendo a tensão, apenas murmura algo sobre checar os meninos e desaparece no corredor. Então, Aurora ataca. — Você não pode estar falando sério, Isabella — diz, com um tom baixo, como se estiv
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