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Todos los capítulos de Perigosamente Apaixonado: Capítulo 101 - Capítulo 110
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Implicância
Unirian entra silenciosa. Dante está sentado em uma poltrona lendo, mas ao ver a expressão dela, fecha o livro de imediato.— O que houve? — ele pergunta.Ela se senta à frente dele, visivelmente inquieta.— É o Kevin... Ele está diferente.Dante se enrijece sutilmente, mas tenta parecer neutro.— Como assim?— Hoje ele arrancou um brinquedo do Villano e disse que “ele tem tudo”, como se o Villano fosse algum tipo de ladrão. — Ela faz uma pausa, aflita. — E depois disse que a mãe dele contou isso pra ele.Dante desvia o olhar. Silêncio.— Dante... — Unirian continua, mais suave — você sente que tem algo errado entre eles? Como se Kevin não gostasse do Villano?— Ele é só uma criança... — Dante tenta dizer, mas ela interrompe.— Crianças sentem o que é dito nas sombras, amor. E repetem.Ela olha nos olhos dele.— Elena nunca te incomodou aqui em casa. Eu confiei nela. Mas agora... eu não sei. Algo mudou.Dante se levanta devagar, como se o chão estivesse desmoronando sob seus pés.— Eu
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Villano afogado
Unirian está diante da penteadeira, os cabelos ainda molhados do banho. Ela folheia uma agenda, procurando algo… e então para. Seu rosto muda.Ela fecha os olhos, respira fundo, põe a mão sobre o ventre. Se afasta lentamente do espelho e vai até uma gaveta escondida em seu armário. Tira de lá um pequeno pacote — um teste de farmácia.No banheiro…O silêncio é pesado. O som da chuva batendo do lado de fora é o único ruído.Unirian está sentada na borda da banheira, olhando para o pequeno objeto nas mãos. Ela não respira. Não pisca. No visor, duas linhas bem nítidas.“Positivo.”Ela apoia a mão na boca, os olhos marejando.— Não agora... — sussurra para si mesma. — Não com tudo isso…Ela senta no chão frio do banheiro, as costas contra a parede.Por um instante, sorri. Mas o sorriso logo morre, engolido pelo peso das circunstâncias.— Dante… o que você vai fazer com isso?A chuva ainda cai do lado de fora. Unirian está sentada à frente de Elena, que mexe o chá com delicadeza exage
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Unirian ouve tudo
Villano olha, confuso, se aproxima com uma flor molhada que achou na água, estendendo-a como um presente.— Eu não quero isso.Ele empurra a mão de Villano com força, e o pequeno tropeça… e escorrega, caindo de costas no lago raso, mas escorregadio.Villano começa a se debater, desesperado com a água nos olhos e a roupa pesada. Não consegue levantar.Kevin observa. Não corre. Apenas assiste.Por sorte, uma funcionária da casa, Marta, vê a cena pela janela da cozinha e corre desesperada.— MEU DEUS, VILLANO!Ela o tira da água, aos gritos. O menino chora alto, engasgando, e é levado para dentro.Kevin fica parado, imóvel. Seus olhos não são de susto. São de silêncio. De um vazio que não combina com uma criança de 3 anos.Dante segura Villano no colo, enxugando o cabelo molhado com raiva nos olhos. Ele está tenso. Marta conta o que viu, e menciona que Kevin não fez nada para ajudar.— Isso não foi um acidente.Villano está no colo de Marta, coberto por uma toalha. Ainda soluça, abraça
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Unirian foi embora
Elena tentando manter a calma diz: — Eu me importo com você. Sempre me importei. Sei que as coisas saíram do controle, mas... talvez isso seja uma chance de recomeçarmos. Dante levantou-se, firme. — Recomeçar? Depois de tudo? Depois de perder nosso filho? Você realmente acha que há algo para reconstruir entre nós? Elena tentando se aproximar. — Dante, por favor... Dante afastou-se — Saia daqui, Elena. Antes que eu perca o pouco controle que me resta. Unirian abre os olhos lentamente. A luz suave do quarto a envolve. Ela tenta se mover, mas sente uma dor profunda. Dante ao seu lado, segurando sua mão. — Unirian... você está acordada. Unirian com voz fraca pergunta. — Meu bebê...? Dante hesita, as lágrimas escorrendo pelo rosto. — Eu sinto muito... Unirian fecha os olhos, deixando que as lágrimas silenciosas rolem por seu rosto. A luz fraca da luminária deixa sombras marcadas nas paredes. Unirian está sentada na cama, apoiada nos travesseiros, olhos fundos, exausta, mas f
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Samoa, Matautu…
Após se afastar de Dante e desaparecer com Villano, Unirian encontra refúgio na casa de sua amiga de longa data, Jasmim. Em meio à dor e à necessidade de reconstrução, ela busca conforto e compreensão nos braços de quem sempre esteve ao seu lado.Jay entrega uma xícara.— Aqui está. Chá de camomila, como você gosta.Unirian sorri levemente.— Obrigada, Jasmim. Você sempre sabe o que eu preciso.Jay olha nos olhos dela.— Agora me conta tudo. O que aconteceu?Unirian suspira profundamente. — Eu descobri que Dante tinha outro filho... com Elena. Ele me apresentou com ex-namorada do irmã que ele mesmo matou, disse que o filho era seu sobrinho, mas na verdade era dos dois. Vivemos todos na mesma casa, você acredita? Jay fica surpresa.— Meu Deus, Unirian...Unirian com lágrimas nos olhos diz.— E quando eu confrontei ele, acabei caindo da escada. Perdi o nosso bebê.Jay abraçou-a.— Sinto muito, amiga. Ninguém merece passar por isso.Unirian encostou a cabeça no ombro dela— Eu só prec
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Sokolov encontra pistas
A elite da velha máfia europeia está presente. Homens de terno escuro, mulheres em vestidos longos e discretamente armadas. O salão está em silêncio por um breve momento — todos percebem quando ela entra.Elena Marchesi.Vestido escuro, elegante. Kevin, de três anos, ao seu lado, com um pequeno paletó azul-marinho, andando como se o mundo fosse dele.Petrov sussurra a Dante.— Eu mandei barrar ela.Dante firme, gelado.— Ela sabe como passar por portas trancadas.Elena caminha até o centro do salão, segura uma taça de champanhe e ergue-a com um sorriso. O murmúrio começa. Todos param para ouvi-la.Elena com voz clara e educada.— Senhores e senhoras… que honra vê-los reunidos sob o legado de uma família tão antiga. — a pausa é calculada— A família Marchesi.Dante se mantém imóvel. Petrov cerra os punhos. Ricci avança um passo — Dante o segura com um gesto sutil.Elena continua, com veneno doce.— Como todos sabem, a linhagem importa. O sangue importa. E é com orgulho que apresento meu
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Paz no paraíso
Elena caminha apressada pelo corredor, com um robe elegante, mas os olhos cansados. Kevin, emburrado, caminha atrás dela. Os empregados passam por eles com bandejas, toalhas e arranjos — ninguém a cumprimenta.Ela para a governanta.— Preciso do café da manhã no quarto. E o uniforme do Kevin precisa ser passado.Governanta seca, sem olhar nos olhos.— Não posso, senhora. Estou ocupada com ordens prioritárias.— Prioritárias?! Eu sou a dona desta casa!*Empregada calma, firme diz — Não, senhora. A casa ainda pertence à senhora Unirian. E até segunda ordem… seguimos o que o chefe permite.— Eu quero ir embora daqui— falou Kevin.Elena vira-se, irritada.— Você vai ser respeitado, Kevin. Não ouça essas pessoas. — Ele vai entender a verdade. Mais cedo ou mais tarde— diz a empregada ao sairElena entra furiosa, sem bater.— Isso é um absurdo! Os empregados me ignoram, tratam meu filho como intruso. Você vai permitir isso?Dante sem tirar os olhos dos papéis.— Eu não preciso permitir. El
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Dante… Villano… segredos
Silêncio absoluto. O salão principal está às escuras, iluminado apenas pelas luzes externas filtradas pelas janelas altas. Dante está sentado no sofá, sozinho, com uma garrafa de uísque quase vazia. O casaco abandonado no chão. A gravata solta. O olhar fixo em nada. Flash rápido de lembranças: Unirian rindo na cozinha enquanto Villano corre entre seus pés. Villano dizendo “papai” pela primeira vez. -Os olhos dela, cheios de lágrimas, na última vez que o encarou no hospital. Petrov entra em silêncio. Observa de longe. — Quer que eu revise o relatório de segurança da fronteira leste? Dante sem olhar. — Não me importo. Que deixem tudo ruir. Não faz diferença. Petrov aproxima-se um pouco — Ainda não há sinal dela. Dante fecha os olhos por um segundo, depois sussurra. — Ela não quer ser encontrada. E pela primeira vez…eu entendo por quê. No quarto de Villano, vazio. Dante entra lentamente, sem acender a luz. Senta-se na beirada da cama do filho. Pega um dos brinque
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Ela é um anjo
O quarto é amplo, discreto, com vista para o mar.Luzes baixas. No ambiente, o clima ainda é de contenção — um lugar de espera e estratégia.Dante está sentado em frente a uma mesa, encarando o desenho de Villano que recebeu — o mesmo em que o menino desenhou ele, Unirian e a si próprio.Petrov entra, observando-o em silêncio por alguns instantes. — Ele reconheceu você… Como se sempre soubesse.Dante sem tirar as lembrança dos pensamentos.— Ele me chamou de "papai". Sem perguntas, sem dúvidas. Só… certeza.Petrov se aproxima, encosta no batente da janela e cruza os braços.— E depois guardou segredo da mãe. Um garoto de dois anos. Você tem noção da cabeça que esse menino tem?Dante sorriu com orgulho contido.— Um Marchesi… Com coração, com coragem…E com lealdade.— Já vi homens adultos falharem em manter um segredo desses. Ele não hesitou, não tropeçou.Falou como quem entende o jogo — mesmo sem saber que é um jogo.— Ele não só entendeu. Ele confiou. E isso vale ma
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Varrer o perigo embora
Villano sai de casa com um caderno de desenhos embaixo do braço. Ele caminha com passos pequenos, decididos, até uma trilha entre as árvores, onde uma grande pedra serve de “ponto de encontro”. Ali está Dante, esperando em silêncio, sentado. Quando vê o filho, sorri — não sorri assim há muito tempo.— Pensei que você tivesse esquecido de mim, campeão.Villano sorriu.— Eu disse que ia guardar segredo.Eles se cumprimentam com um toque discreto, meio cúmplices. Villano se senta ao lado, coloca o caderno no colo e abre numa página com desenhos de formas e letras. — A professora disse que eu sou diferente. E a mamãe vai me levar pra fazer um teste.Dante observa atentamente o filho.— Um teste?— De Q.I.Pra saber como minha cabeça funciona. A tia Ana falou isso. Jay disse que é coisa de gente que pensa rápido. Que sente o mundo forte.Dante o encara por um momento. Um orgulho silencioso brilha nos olhos. Ele segura os ombros do filho com firmeza. — E você vai mostrar q
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