Alejandro Albeniz Eu adiei demais essa conversa, agora corria o risco dela pensar que só contei porque iria ser descoberto, o que de certa forma, acabava sendo uma verdade, mesmo que eu já tivesse decidido contar a Ximena antes, mas acabei protelando e agora estava com a corda no pescoço.Entrei no quintal da casa e Lito veio feliz me receber, então lhe fiz um carinho, ele estava na sua nova casinha. Quando entrei na sala, vi o compilado de caixas dos utensílios que havíamos comprado e Ximena ao fundo da sala, de pé e feição destruída, olhos vermelhos e inchados, com os cabelos por trás das orelhas. Não queria imaginar o pior, foi só quando vi minhas malas à direita, jogadas ao chão, que confirmei que o que eu mais temia, tinha se concretizado.— Ximena, o que é isso? — perguntei, mesmo já sabendo do que se tratava.— Suas malas, seus utensílios críticos, não está reconhecendo? — mesmo visivelmente triste, ela usou de ironia.— Eu iria te contar, fiquei esperando o melhor momento. Ju
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