Ximena Valverde
Sabia que não estava na hora de acordar, ainda era o final da madrugada, beirando aparecer o crepúsculo para o amanhecer. O sonho era muito bom, sentia todo o universo passar pelo meu corpo, me envolvendo de magnetismo e calor.
Mas para que sonhar, se a realidade era muito melhor?
Abri meus olhos e Alejandro tinha a cabeça no meio das minhas pernas, sugando meus lábios inferiores da mesma maneira que fazia com a minha boca.
Se tinha melhor maneira de despertar, eu desconhecia.
Fiz um movimento brusco, com isso, provavelmente Alejandro pensou que eu fugiria. Só se eu fosse louca. Ele segurou minhas coxas com precisão e afundava a língua de maneira rígida no meu meio, tocando minhas paredes internas. Sua língua explorava os meus cantos mais sensíveis, me deixando enlouquecida. Me contorcia, arranhando o lençol que forrava a cama. Queria cravar minhas unhas na pele dele, mas quando me curvava, Alejandro não deixava, me empurrava com cuidado de volta ao colchão.
— Al