Tomei enfim coragem, virei-me de frente para ele, nossos olhos se encontrando em um olhar intenso, carregado de uma mistura de medo e esperança. __"Você pode tentar ser, ao menos comigo...", sussurrei, a frase quase um pedido desesperado.Ele respirou fundo, o movimento visivelmente hesitante, como se estivesse lutando contra algo dentro de si.__ "Sofia...", ele começou, a voz presa na garganta, a hesitação evidente em seu tom.Arrisquei tudo, inclinei-me e comecei a beijá-lo, levemente, no rosto, no pescoço, nos lábios. O toque suave, delicado, um contraste gritante com a brutalidade a que eu estava acostumada. Ele correspondeu, hesitante no início, mas logo cedendo ao toque suave, ao carinho que eu oferecia. O beijo começou hesitante, um toque leve de seus lábios nos meus, como se ele estivesse temendo machucar, como se estivesse testando os limites de uma nova realidade. A sua hesitação era palpável, a sua luta interna evidente, mas a cada segundo, a sua resistência diminuía, da
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