A espera por Angelo foi uma tortura, mas quando o vi no vão da porta com Mavie, sã e salva, a emoção me inundou. Corri até ela, abraçando-a com força, as lágrimas de alívio escorrendo pelo meu rosto.
__ "Você está bem, Mavie? Eles não fizeram nada?", perguntei, a preocupação me consumindo.
— Não, mas fiquei com muito medo.
— Eu também, — sussurrou Sofia.
A curiosidade de Mavie a levou a explorar o luxuoso apartamento.
__ "De quem é essa casa, Sofia? É do moço bonito? Ele é seu namorado?", indagou, com a inocência de sua idade. Envergonhada, sem saber como responder, apenas disse:
— Ele é meu amigo, Mavie.
Angelo fez uma careta, revelando sua insatisfação. Mas o que ele esperava que eu dissesse? Que seria sua amante?
— Não quero voltar para casa, nosso pai é mau… — Mavie chorou, soluçando.
As lágrimas me sufocaram. Aquilo era um pesadelo, algo que jamais imaginei que nosso pai seria capaz de fazer: vender a própria filha. Percebendo meu desespero, Angelo interveio:
— Vocês ficarão c