AlbertoAlberto estacionou o carro com brutalidade contida, os dedos ainda trêmulos em torno do volante. O alerta no celular tinha sido breve."Samanta desmaiou no trabalho, está sendo levada ao Hospital Colombo. Acho que é sério."Era Priscila quem tinha ligado, a voz assustada, quase em prantos. Sem pensar duas vezes, ele acionou seus contatos e exigiu que a levassem para a Clínica Portuguesa, queria os melhores cuidando dela. Não toleraria qualquer negligência, e ela precisava ser acompanhada por quem conhecia seu estado real de saúde.Ao entrar pelas portas de vidro do hospital, o ar condicionado pareceu gelar ainda mais a raiva fervente que queimava por dentro. Na recepção, um vulto familiar se levantou imediatamente. Laura Martins.Ela estava vestida com elegância discreta, mas os olhos entregavam suas verdadeiras intenções. O sorriso ensaiado, talvez pretendido como conciliador, só fez crescer o nojo dentro dele. Alberto não sorriu de volta. Não piscou. Apenas passou reto, os o
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