Sam
O céu já escurecia quando Samanta e Alberto chegaram ao apartamento dele. A brisa leve da noite trazia um ar tranquilo, em contraste com os pensamentos densos que borbulhavam na mente dela. Assim que entraram, a familiaridade daquele lugar a envolveu. Não era sua casa, mas de certa forma, sempre pareceu ser devido a presença de Beto.
Porque tudo que envolvia Alberto tinha um pedaço dela.
Ele tirou o blazer com um gesto automático e afrouxou a gravata, enquanto ela caminhava até o closet com um sorriso brincando nos lábios.
— Eu ainda acho um absurdo você ter mais roupas do que eu — ela comentou, puxando a porta do armário embutido. — Olha só pra isso! Você tem oito ternos italianos que nem usou ainda.
— Precaução. Nunca se sabe quando vão querer me enterrar em reuniões consecutivas, ou viagens de negócios com eventos desgastantes. — respondeu ele, aproximando-se por trás, tocando sua cintura com uma naturalidade protetora.
Eles começaram a reunir algumas roupas para levar para a