O ar era denso na cela de pedra, saturado de magia estagnada, sangue seco e saudade crua. Eu me mantinha parado diante de Mercedes, as mãos cerradas ao lado do corpo, lutando contra o instinto que urrava dentro de mim.Felix, meu lycan, estava inquieto, desesperado, chamando pela companheira com gemidos ruidoso que ecoavam em minha mente. Mas sabia. Não podia tocá-la com a mesma urgência selvagem de antes. Desta vez, ela precisava ver quem somos nós, não o monstro que a tomou, mas o macho que agora ardia em arrependimento.Mercedes, pálida e exaurida, mal conseguia manter os olhos abertos. Suas mãos tremiam ao tentar se apoiar contra a parede fria, o corpo nu envolto apenas pela minha capa vermelha, que fiz questão de cobrir sua forma exposta, tão crua.Seus olhos, fundos e cheios de sombras, se encontraram com os meus, e o que havia neles era puro rancor... mas também confusão.— Você só quer me foder como um animal. — sua voz falhou, mas o veneno era nítido. — Porque é isso o que vo
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