Pietro se ofereceu para dirigir e, sem pensar duas vezes, todos aceitaram a carona. Até Lenno Bráz, resmungando, acabou entrando no carro. No fim das contas, ninguém quis ficar de fora.Amara suspirou em silêncio, tentando organizar a confusão de pensamentos que a ligação havia provocado.Quando chegaram ao hospital, a cena era caótica. Ambulâncias alinhadas na entrada, médicos correndo de um lado para o outro, enfermeiros empurrando macas com pacientes ensanguentados.Um grande acidente de trânsito parecia ter lotado a emergência.Preocupada com Théo, Amara cobriu os olhinhos dele, protegendo-o daquelas imagens.— Querido, hoje o hospital está muito cheio. Fique no carro e me espere, está bem?Théo segurou-se forte na cintura dela, o rosto aflito, como se estivesse sendo abandonado. Amara se inclinou, beijou sua bochecha e sussurrou:— Théo é tão bom, tão obediente... Eu volto logo, prometo.O beijo o acalmou, e ele assentiu devagar, mesmo contrariado.Assim que ela se afastou, Pitter
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