Duda acordou sentindo um clarão que impedia seus olhos de se abrir. Magno estava em pé na sua frente e parecia bem alterado. — Vamos, levante-se!— ele disse puxando o lençol. — Está muito claro, não consigo abrir os olhos!— Duda se queixou. Magno andou até a porta da sacada, falando sem parar. — Eu abri as cortinas propositadamente. O que esperava depois do que aprontou ontem? As cortinas ficaram parcialmente fechadas, o que possibilitou a Duda abrir os olhos, mas a cabeça doía muito. Ela levantou-se rapidamente e correu para vomitar no lavabo. Magno foi atrás, desabafando sua indignação. — Acha que pode continuar saindo à noite, escondido, como fazia antes? Agora é minha esposa, e eu não quero ter que ir buscá-la novamente como fiz ontem! Um vexame! Ainda tive que colocá-la para dormir e trocar suas roupas! Nesse momento, mesmo inclinada com os olhos vermelhos, lacrimejando, por causa dos vômitos, Duda se deu conta de que Magno viu o seu corpo, ainda que num estado
Leer más