Duda não se deixou abater e encarou o marido, erguendo o queixo enquanto lhe respondia:
— Estava com ela, não estava?
— Volte para o quarto!— Magno insistiu.
Neste momento, Martina apareceu por trás dele, usando um penhoar aberto, deixando à mostra a camisola preta, curta e rendada .
Magno virou-se subitamente o rosto para repreendê-la.
— Entre você também, Martina! — ele ordenou aborrecido.
Duda lutava para não se desmanchar em lágrimas.
— Vai começar com a sua chantagem emocional?— Magno perguntou, enquanto se aproximava.
Os olhos de Duda encheram-se de lágrimas, mas o semblante demonstrava muito ódio. Os olhos brilhavam faiscantes.
— Eu não costumo chorar por quem não merece. Ao invés disso, pago sempre na mesma moeda!
Magno não entendeu bem, mas ficou intrigado.
— A conversa acaba aqui. Chega de me rebater, garota!
Duda ficou parada na porta, enfrentando o marido.
— E vai fazer o que? Vai me bater? Além de velho, é a