Martina logo se encheu de entusiasmo e estendeu a não, sorridente.
— O prazer é todo meu, senhor Maldonado.
— Me chame de Eduardo, por favor.
Ficou um clima no ar, os dois se olhando fixamente.
— Poderia me acompanhar até minha mesa? Estou numa reunião de negócios, mas acho que posso levá-la comigo.
Foi a deixa para Martina, mas ela ainda precisava encenar um pouco mais.
— Não sei se devo. O meu namorado sempre me deixa esperando e nunca vem, mas vai que resolve aparecer…
Eduardo estava encantado por aquela italiana linda, elegante e sensual.
— Ele não vem, você sabe! Venha comigo. Tem uma esposa na mesa conosco e você não vai se sentir deslocada, eu prometo!
Martina disfarçou a satisfação em ver o homem tão ansioso e fez menção de se afastar falando agitada para deixá-lo preocupado.
— Melhor eu procurar um hotel. Você tem razão, ele não vai vir. Estou com minhas malas no táxi lá fora.
Eduardo a fez voltar.
— Não, não vá! Por fa