Magno acompanhou com o olhar os passos de Martina, que subia as escadas enfurecida, depois voltou-se para Duda.
Ela desmanchou a expressão de satisfação imediatamente e voltou a comer com os olhos presos no prato.
Magno ficou curioso.
— İsso a satisfaz, minha esposa? — tinha uma ponta de ironia na voz dele.
Duda assentiu, sem erguer os olhos. Diante dessa reação, Magno indagou:
— Vai parar de fugir à noite?
Ela exitou por um instante, depois respondeu:
— Perfeitamente.
Magno sorriu satisfeito.
— Assim está melhor — ele disse.
Ouviu-se um suspiro em coro das criadas, o que causou espanto no patrão, até então sério. As duas se surpreenderam e se retiraram imediatamente. Ele sorriu no canto dos lábios.
Duda o examinou de rabo de olho. Ele suspirou satisfeito, sentia-se leve.
— Vamos comer, tenho alguns clientes para visitar.
— Eu quero ir com você!— Duda disse de repente.
— O quê!
— Quero ir com você!— ela insistiu.