Duda entrou no quarto soltando fogo pelas narinas. Andava de um lado para o outro resmungando sua indignação.
— Ele vai me pagar, me aguarde senhor Spinelli Savóia! Hoje o senhor vai saber com quem se casou de fato!
Ela foi até o closet, afastou um sobretudo no canto e embaixo dele estava uma sacola, contendo seu traje de guerra.
— Vamos arrasar de mulher fatal hoje!— ela disse acariciando a embalagem.
Nesse momento, ouviu um ruído na porta, e afastou-se rapidamente.
— Está mais calma?— era Magno.
Duda ofegou por um instante e saiu dali em passos largos. Magno foi atrás.
— Pode se trocar, não quero atrapalhar.
Duda virou-se, ia responder, porque por um momento achou que ele sabia do seu plano, mas logo caiu em si, ele não tinha como saber.
— Não quero deixá-la constrangida — ele falou naturalmente, se voltando para a porta.
Duda o acompanhou aborrecida.
— Boa noite, senhor Spinelli Savóia! — ela disse debochada, parada segurando