Merielle me olhou sorrindo e veio caminhando na minha direção em passos lentos. Seu quadril balançava elegantemente. Me dirigi a ela como quem aceita um duelo. Romeu ficou em pânico. — Querida…— a mão dele se estendeu como se quisesse me alcançar. Merielle sorriu achando graça. — Fique tranquilo, Romeu. Eu e sua mulher somos velhas amigas, não é mesmo Juliette? Eu já estava tão perto que podia sentir o hálito dela quando lhe respondi. — Sim, nunca mais havia lhe visto de tão perto desde o dia do meu casamento. Nesse momento, até Magno que estava chegando agora, percebeu de longe que algo estava errado. A essa altura, muitos Martins temiam um desconforto entre nós duas. — Filha, calma, se controle!— Essa era a minha mãe, que ouvia sempre nos meus desabafos que Merielle nunca me desceu. — Está tudo bem, mãe — eu disse, estendendo uma mão, evitando que ela se aproximasse mais. Merielle parecia bem tranquila, segura de si, como sempre, e sorria achando engraçad
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