Cap 292. Doce provocação
Meia hora depois, Elisa entrava no restaurante do prédio comercial, ainda hesitante, como se o chão pudesse ceder a qualquer momento. Escolheu a mesa mais afastada, perto da janela, e tentou respirar fundo. A luz suave do fim de tarde entrava pela vidraça, mas por dentro, a escuridão e o caos reinavam. Seu corpo doía, a ardência na pele denunciava cada toque, cada estalo, cada ordem. A cada pequeno movimento, a memória da punição era reavivada, cruelmente presente. O objeto que ainda carregava dentro de si a deixava inquieta, vulnerável. Quase como se estivesse à beira de um colapso, ou de um orgasmo. Olhou o cardápio sem realmente ver nada. Precisava comer. Precisava pensar. Mas o sangue pulsava nos lugares errados, e sua mente insistia em reviver tudo o que havia acontecido naquela sala. Era insano. Era humilhante. Era viciante. Sentia-se marcada por dentro e por fora, e, o pior: gostava da sensação. Estava prestes a chamar o garçom quando ouviu, atrás de si, a voz grave. Fami
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