Assim que ela atravessou a porta, tudo dentro dele se acendeu. Com um passo largo, decidido, se aproximou. Segurou o rosto dela entre as mãos. O maxilar tenso, os olhos cravados nos dela, não apenas olhando, mas procurando a alma que sempre escapava pelos gestos.

— Então você quer um jogo diferente hoje?— ele perguntou com um sorriso sedutor.

Elisa balançou a cabeça em negação, ela colocou a mão em seu peito, deslizando as unhas de vagar.

— Sem jogos, Dom... eu quero te sentir, fazer você sentir o calor do meu corpo...

Adam não deixou ela terminar de falar e tomou sua boca pra si. O beijo que começou impulsivo se transformou em algo mais profundo, mais urgente. As bocas se buscavam com sede, como se cada segundo de separação entre eles tivesse deixado uma marca impossível de apagar.

Adam a puxou pela cintura, colando seus corpos com firmeza. Elisa gemeu contra os lábios dele, sentindo o peito subir e descer em sincronia com o dele, como se ambos respirassem pela mesma fome.