Amber despertou de um sono profundo, o tipo que não tinha mais há muito tempo. Ao abrir os olhos, por um breve momento esqueceu onde estava. Mas, como uma onda pesada, as memórias recentes retornaram — o hospital, Benjamin, a fuga, a queda. Ela suspirou, sentindo o peso voltar aos ombros. Sentou-se na cama macia e percebeu, sobre a cômoda, uma muda de roupas cuidadosamente dobradas.De início, pensou em ignorá-las. Mas logo lembrou que fazia três dias desde seu último banho. Pegou as roupas e seguiu até uma das portas — a que achava ser o banheiro. Abriu e deu de cara com um closet vazio. Revirando os olhos, riu discretamente da própria confusão e entrou na porta ao lado.A água quente a surpreendeu. Não pelo calor, mas pela sensação. A cada gota que caía em sua pele, ela sentia o corpo relaxar. Por um momento, lembrou-se de sua mãe. De quando ela a banhava numa banheira cheia de espuma e cantava baixinho. Era uma lembrança que doía e acolhia ao mesmo tempo.Na casa do zelador, onde mo
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