Estou tão feliz por poder chorar. Pela primeira vez, sinto que posso aceitar as cláusulas do contrato da minha avó sem qualquer sombra de dúvida, sem resistência, sem medo. O peso que carregava no peito parecia ter se dividido, dando lugar a um colapso tão doce que mal consigo conter o sorriso.
Todos os convidados já foram. A festa de noivado foi um sucesso.
Agora resta apenas nós: a família. O ambiente é mais calmo, íntimo, quase acolhedor demais para que eu continue fingindo que não estou derretendo por dentro.
Do canto do olho, vejo Helena saindo pela porta lateral com aquele bonitão que o Cristian apresentou mais cedo. Mal consigo disfarçar o riso. Uma garota realmente não perde tempo.
— Noah e Louise, podemos conversar com vocês no escritório? — pergunta meu pai, com um sorriso largo, daqueles que só aparecem quando ele está prestes a dar uma boa notícia. Ao lado dele, o senhor Wills, pai de Cristian, compartilha da mesma expressão satisfeita.
— Claro — respondemos em uníssono,