Angeline ficou olhando Dante passar por ela. Ele parecia incomodado.
Ela sorriu, descrente. Deveria estar brava… mas ele estava com ciúmes?
Divertida, Angeline correu atrás dele no corredor e o alcançou.
— Dante, espere!
— O que você quer? A voz dele saiu fria.
— Espere! Ela pediu, segurando o braço dele.
Dante a encarou. Ela ainda trazia um sorriso nos lábios enquanto o olhava, o que só aumentou a irritação dele.
— Você ficou com ciúmes? Ela perguntou, encarando-o diretamente.
— Você está com febre? Ele tocou a testa dela, com ironia.
— Estou?
— Você está, sim.
De repente, Dante segurou os ombros dela e a encostou na parede.
— Garota insolente… por que acha que eu teria ciúmes? A voz dele desceu, afiada. — Acha que eu não estou à altura de Joshua? Ou daquele seu noivo?
— Eu… não disse isso…
Dante passou o polegar pelos lábios dela, devagar. Inclinou-se, e o corpo de Angeline estremeceu. Seus lábios roçaram o ouvido dela.
— Não me provoque… Murmurou, deslizando a boca pelo rosto dela