Dante estava no escritório, olhando pela janela. Lá fora, Angeline estava no quintal, sentada em uma espreguiçadeira, o celular na mão. O telefone de Dante começou a tocar. Ele o pegou e, ainda observando a cena do lado de fora, atendeu.
— Sim.
— O pai da garota apareceu aqui. Saiu há pouco. Disse o gerente do hotel, onde Angeline estava trabalhando, Dante havia falado com ele, sobre o ocorrido e pedido, na verdade, negociado seu silêncio e colaboração.
— O que ele queria?
— Saber se Angeline havia saído com um tal de Joshua… um belga. E exigiu que eu lhe desse o contato desse homem.
— E?
— Disse a verdade: nunca tivemos um hóspede com esse nome. E, mesmo que tivéssemos, eu não poderia entregar o contato.
— Fez bem.
— O senhor está com a garota? Ela está bem?
— Sim, ela está bem. Não se preocupe. Você fez a coisa certa.
— Esse tal de Joshua… o senhor o conhece?
— Sim. Deixe comigo. Não se preocupe. Me mantenha informado.
— Sim, senhor.
Angeline sentou-se no quintal, deixando o sol toc