Ela tentou manter o foco. Atirar nele? Não conseguia. Então se lembrou de Marco e Margaret se beijando na mansão. Juntou a indignação… e atirou. O tiro passou longe do alvo.
— Devo encarar que você tem pena de mim? Dante provocou, ainda atrás dela.
— Eu… eu não posso. Não quero atirar em você… Ela disse, nervosa.
— Certo. Ele tocou suavemente a perna dela com a dele. — Separe um pouco as pernas. Depois tocou as mãos dela com as próprias. — Olhe para o alvo. Firme. Inspire… expire… e só atire quando estiver segura. Se prepare para o recuo. Com firmeza… mas não aperte demais a arma.
Angeline sentiu o corpo dele encostado às suas costas. Olhou para o alvo, respirou fundo, ouvindo a voz dele tão perto de seus ouvidos.
Pah!
Tim!
— Ótimo! Ele disse com um sorriso.
Angeline riu, feliz, o coração batendo forte. — Eu consegui…
— Claro que sim. Você pode tudo que se propuser a fazer. Dante respondeu. Ele se afastou um pouco. — Agora treine.
Dante se sentou em um banco de concreto não muito lon