Em Verona, Marco recebia a notícia de que Angeline havia sido salva por um homem desconhecido. Um dos seus homens ficara ferido, e o carro deles estava sem condições, não conseguiram ir atrás dela.
Marco socou a parede com força e, num acesso de fúria, varreu tudo que estava sobre a mesa.
Dante, a princípio, ia parar em Lucerna, mas desistiu. Dirigiu a noite toda. Já era madrugada quando Angeline acordou. Ela piscou algumas vezes, olhando pela janela, o sol logo surgiria.
— Onde estamos? Eu…
— Dormiu. Dante a interrompeu, irônico.
— Desculpe.
— Pelo quê?
— Por não te fazer companhia.
— Ah, você fez. Dormindo você me dá menos trabalho.
— Você é muito ingrato! Ela reclamou.
Dante riu, um riso divertido.
— Estamos chegando em casa. Está com fome?
— Onde estamos?
— Quase em Milão.
— Você dirigiu a noite toda?
— Sim.
— Você vai me levar a Verona? Angeline o encarou.
Dante desviou o olhar da estrada e encontrou os olhos dela.
— Está ansiosa para voltar para o seu noivo?
— Eu…
— Não vou dev