O dia passou rápido no hotel. Angeline não viu Dante voltar. À tarde, trocou de roupa às pressas e saiu, encontrando Agnes perto da praça.
— E então, como foi o dia? Perguntou Agnes, entusiasmada. Achava uma loucura o que a amiga fazia, mas não deixava de admirá-la pela coragem.
— Foi ótimo. Atendi um francês em francês... e você sabe quem estava no hotel?
— Não faço ideia.
— Aquele homem.
— Aquele homem? Agnes arqueou as sobrancelhas. — Aquele homem perfeito que te deixou no portão de casa?
Angeline assentiu, tentando disfarçar o sorriso.
— E você falou com ele? Agnes quase pulava de curiosidade.
— Sim.
— E o que vocês conversaram?
— Nada demais... ele só pegou o cartão do quarto.
— Meu Deus! Agnes levou as mãos ao rosto, rindo.
Elas continuaram conversando até Agnes deixá-la em frente à mansão. Angeline entrou quase escondida, mas Margaret a viu.
— Onde esteve o dia todo? Perguntou, com o tom frio de sempre.
— Com Agnes. Mentiu, sem hesitar.
— Não sei o que você vê naquela garota.