Isabele secou as lágrimas com as costas da mão, respirando fundo antes de dar um passo à frente. Sua voz saiu embargada, carregada de arrependimento e amor.
— Davi… filho, por favor, fala comigo… O menino permaneceu encolhido na cama, o rostinho vermelho, úmido de lágrimas. Seus pequenos braços estavam cruzados, um gesto infantil de defesa contra a dor. — Vai embora! — ele gritou, a voz embargada de mágoa. — Eu não quero mais ver você nunca mais! Aquelas palavras foram como facadas no coração de Isabele. Ela estremeceu, sentindo uma dor insuportável rasgar seu peito. Queria correr até ele, abraçá-lo, prometer que tudo ficaria bem. Mas sabia que, naquele momento, Davi não a deixaria se aproximar. Ao lado dela, Álvaro respirou fundo e deu um passo à frente. — Davi… e eu? Você quer me ver?