LUA!..

Estou descansando conforme o gostosão mandou. Como está fácil fazer um teatro para ele. Ai ai. Que vontade de senti-lo entre as minhas pernas, mas também tenho que castiga-lo por ter preferência por loiras. Tenho que ligar para o meu padrinho e falar do Ramon.

— Luara — Me atende me fazendo sorrir.

— Padrinho. Já soube do Ramón?

— Já. Foi o filho da puta do Guerra.

— Ele disse que não.

— E você acreditou? Tá esquecendo que ele é nosso inimigo.

— Claro que não. Acha que vou esquecer que assassinou meus pais e minha irmãzinha. Ele não faz ideia que sou infiltrada e que o senhor é seu pior pesadelo.

— Vamos acabar com ele minha querida. E como anda sua gravidez?

— De boa. Pena que o pai biológico mataram. Ramón não merecia tamanha crueldade. Nem vai conhecer o filho do qual ficou feliz de saber.

— Não sofra minha querida, porque a morte dele também será vingada. Faça tudo conforme combinamos. Tire fotos de tudo assim que começar a trabalhar. Tudo mas tudo mesmo sem deixar escapar nada.

— Okay. Deixa comigo. Agora tchau que estão batendo na minha porta.

Assim que desligo, ouço a voz do gostoso.

— Lua! Posso entrar.

— Sim Dominic.

— Estava cochilando? — Pergunta me vendo encolhida e de olhos meio abertos.

— Estava quase dormindo. Mas o que foi — Pergunto sentando.

— Falei com Ethan.

— E ele?

— Disse que quer o DNA ainda com a criança em seu ventre.

Putz. Agora me lasquei. O que eu faço. Melhor começar a chorar.

Pensei.

— Quem seu sobrinho pensa que eu sou — Falo saindo da cama com lágrimas — Alguma vadia que ele tirou da zona. Pedir DNA sabendo o quanto estávamos envolvidos. Porque não pediu de HIV antes de se deitar comigo sem camisinha. Agora está desconfiado que esse filho seja seu.

— Calma — Me abraça — Ethan não tem juízo. Porque foi se envolver com um cara tão mais novo.

— Química Dominic — Falo saindo dos seus braços — Nunca tinha tido uma química tão forte com alguém que agora está me odiando.

— Olha só. Faz o DNA e esfrega na cara dele, porque a partir do resultado ele já vai começar a pagar a pensão.

E agora Lua. Como você vai sair dessa. Você não pode ir ao médico. Pensa pensa.

— O que acha se formos agora? Porque mais tarde vou te ensinar a fazer os papelotes de farinha. Tem que começar a trabalhar.

— Ai aí Dominic, que dor. Não tô aguentando — Me curvo com a mão sobre a barriga.

— Dor aonde. Na barriga?

— Isso. Liga para o médico por favor. To com medo de perder meu bebê.

— Ta bom, deita aqui.

Me ajudando, o vejo pegar o celular no bolso.

— Alô Esteban. É o Guerra. Você pode vir agora ate minha mansão. Minha hospede que está grávida está sentindo muita dor. Tá bom, não demora. Ele já está vindo, fique calma.

— Não aguento Dom. Está doendo.

Me beijando os cabelos. Acredito ter comovido seu coração. Minutos depois o doutor me examina e diz que minha gravidez está de risco e que não posso passar nervo ou então perco. Nem eu sabia que meu fingimento fosse dar algum resultado.

— Tudo bem Esteban. Vamos cuidar bem dela. Até logo e obrigado. ETHANN! — Grita me fazendo assustar até eu ver o mimadinho.

— O que foi — Pergunta parando na porta.

— Esteban meu médico acabou de sair porque a lua sentiu dor na barriga por causa das suas desconfianças. Chorou ao saber que você pediu DNA porque dúvida que o filho seja seu. Ela não pode mais passar nervo de jeito nenhum.

— E dai.

— Como e dai. Dai que você come a menina depois fica desconfiado que não seja seu. Você vai é tomar vergonha na cara e parar de falar asneira. A criança dentro da barriga é sua sim e não precisa de DNA porcaria nenhuma.

Virando as costas, ele deixa o quarto me fazendo sorrir por dentro.

— Tá melhor minha linda. Esteban passou a receita de alguns remédios. Vou pedir para a Glória buscar.

Assim que ele levanta, o faço sentar novamente.

— Obrigada — Lhe abraço — Por estar cuidando tão bem de mim. Você é muito diferente do Ethan.

— Ainda bem — Saio do abraço — Ele não te merece. Infelizmente ainda é apaixonada por ele.

— Mas pretendo deixar de ser. Não quero ficar sofrendo.

— Que bom.

Com meio sorriso, nos olhamos até começarmos a nos beijar me fazendo sentir muita saudades dessa boca quente. Mas no auge penso que tenho que parar.

— Não Dominic — O afasto — Não podemos mais nos beijar.

— Porque não.

— Porque você gosta de loiras e eu não quero ser apenas uma diversão.

— Estou apaixonado por você.

— Como?

— Esquece essa história de preferência. Estou muito apaixonado e vou fazer com que esqueça meu sobrinho. Você é maravilhosa Luara, e se me deixar registro teu filho no meu nome.

— Dominic, não. Não acho certo se sacrificar por mim ou por ele.

— Não é sacrifício. Realmente eu quero ficar com você.

— Mas eu não sou loira. Você não vai gostar de ficar muito tempo com uma negra.

— Deixa que eu resolvo. De fato nunca me relacionei, mas os seus beijos também nunca senti igual em qualquer outra boca.

— Quer ficar comigo por causa dos meus beijos?

— Também. E porque você me atrai absurdamente. Já disse que estou apaixonado. Agora me deixa te beijar mais um pouco.

Começando novamente, nos deitamos com ele que entra no vão das minhas pernas sem tirar sua boca da minha. Sentindo o quão duro está ficando, começa a se movimentar me fazendo gemer.

— TIO. O que significa isso?

Ethan nos surpreende me deixando sem graça. Mas ao mesmo tempo satisfeita por ter visto e por fim atiçar uma guerra entre tio e sobrinho por minha causa.

— Então é por isso que a abrigou aqui. Para fode-la o quanto quisesse.

Grita.

— O que está havendo aqui? — Dandara entra vendo seu pai já de pé com as mãos dentro dos bolsos.

— Teu pai e essa vadia estavam transando.

— Meça suas palavras seu moleque.

— E porque — Se aproxima imponente — Ela é vadia mesmo, e você um puto de um kralho. Acha que tenho medo de você.

— Pois devia.

— Vou te mostrar o meu medo.

Me pegando pelo braço com toda força, ele me tira da cama e do quarto também.

— Ethan para por favor. Está me machucando — Reclamo tentando tirar sua mão.

— Você vai sair dessa casa agora.

— Largue o braço dela Ethan Ricardo Guerra. Não me faça pedir de novo.

— Largue ela primo. Pense no seu filho.

— Que ele morra.

Nisso fui jogada do alto da escada de onde comecei a rolar não vendo mais nada.