Ao cruzar a porta do apartamento de Adam, fui invadida por uma sensação de paz e familiaridade que há muito tempo não sentia. Era como se, ao pisar ali novamente, algo dentro de mim se realinhasse. A saudade daquele espaço, dos momentos compartilhados, do cheiro dele... tudo retornava de uma vez, preenchendo cada canto do meu coração.
Mas agora, tudo era diferente. Mais intenso. Mais real. A chegada do nosso bebê dava um novo significado àquele lar. Eu estava animada - quase eufórica - com a ideia de construirmos uma vida juntos, como uma verdadeira família. Cada passo ao lado dele parecia o início de uma aventura que, apesar de incerta, já era profundamente especial.
Pensava nos meus pais, no Brasil. Em como seria contar a novidade. Meu irmão já sabia sobre Adam, e apesar da distância, estava empolgado para conhecê-lo. Meus pais planejavam vir a Londres em breve, e eu imaginava o momento em que estariam todos ali, reunidos. Seria inesquecível.
Enquanto me perdia nessas projeções, obs