Gabriel ficou chocado, se demorando para recuperar o ânimo.
- O quê?
Isabela, com o rosto inexpressivo, repetiu a pergunta:
- Foi você quem matou Tomás?
Desta vez, Gabriel ouviu claramente, seu coração pulou, e ele foi novamente envolto pela sensação de perda, até a força para se explicar desaparecer.
Afinal, ela não veio porque acreditava nele, mas sim porque suspeitava que ele tinha matado Tomás e veio confrontá-lo...
Nesse momento, adiantaria explicar?
Ela acreditaria?
Ao vê-lo calado, Isabela ficou impaciente, provocando:
- Por que não fala? Acertei, então você nem se dá ao trabalho de contestar?
Ao ouvir isso, Gabriel levantou a cabeça, seus olhos brilharam por um momento de desolação, e ele disse com um sorriso amargo:
- Isa, se eu disser que não, você acreditaria em mim? - Sem esperar que Isabela respondesse, ele continuou. - Isa, só agora eu finalmente entendi o seu desespero de antes, então... Se isso for o seu castigo para mim, aceito de bom grado.
Isabela prendeu a respiraçã