Quando viu claramente o rosto, Isabela prendeu a respiração, seu corpo amoleceu e ela caiu para trás.
Felizmente, Valentino, rápido e atento, a segurou por trás, evitando que ela caísse no chão.
- Chefe, você está bem? É alguém que você conhece?
Isabela fixou os olhos no corpo, seus lábios se apertaram até ficarem brancos, mas não disse uma palavra.
Vendo isso, a polícia assumiu que era um parente sofrendo de dor e não ousou apressá-la, podendo apenas esperar ao lado.
O necrotério estava tão silencioso que só se podia ouvir a respiração pesada de Isabela...
Depois de muito tempo, Isabela finalmente perguntou com os lábios tremendo:
- Por favor... Tomás... Como ele morreu?
O policial hesitou:
- Você confirma que o falecido é seu parente?
- Ele se chama Tomás, não tem família, é um órfão, eu... - Isabela engoliu em seco, suas unhas cravadas profundamente em sua carne, se forçando a se acalmar. - Eu sou amiga dele.
Na Cidade S, ela provavelmente era sua única amiga.
- Não poss