Capítulo 8
Lucia Bianchi/ Isabella Romano
Eu saí correndo pelo corredor, mas precisei encostar na parede para recuperar o ar. O peito subia e descia sem controle, e minhas mãos tremiam como se não fossem minhas. Eu nunca tinha visto… aquilo. O corpo de um homem. O órgão genital tão de perto.
Sempre me mantiveram afastada, trancada, cuidada como uma boneca que não podia sequer saber o que existia além da própria dor, depois casei com o demônio que não tinha pênis. Não gostava de mulher e me mantinha por ódio e status. Digo isso porque desconfiava que ele gostava de homens.
E agora… santo Dio, eu tinha visto. Não em livros, não em cochichos. De verdade.
Um misto de raiva e confusão me atravessava. Como ele podia? Como aquele bastardo aparecia com toda a arrogância do mundo, dizia que iria casar comigo, que eu era a “futura esposa do Don”, e logo em seguida deixava outra mulher se ajoelhar diante dele… fazendo algo tão íntimo?
O coração disparava, mas a mente gritava: não