Dama da máfia

Capítulo 107

Don Vinícius Strondda

O sangue pulsava quente demais dentro do meu peito. Não era só raiva — era algo mais primitivo, mais antigo, mais visceral. Era o instinto que só desperta quando alguém toca no que é meu.

Lucia.

Eu estava no Maserati, dirigindo rápido o suficiente para destruir qualquer coisa que tentasse ficar por perto. Meus homens vinham em outros carros, fechando todo o perímetro ao redor da minha rota como se fosse um cortejo da morte.

João Miguel estava no banco do passageiro, um tablet no colo e a cara tensa.

— Atualização — ele avisou sem tirar os olhos da tela. — A localização do colar estabilizou. Ela está parada. Num depósito velho. Parece isolado… demais.

Meu maxilar estalou.

— Eu mandei ela ficar em casa. — Minha voz saiu baixa demais, quase um rosnado.

— Não culpe ela, Don. — João Miguel respirou fundo. — Foram malditos traidores que abriram o portão.

— Eles vão morrer. Um a um — rosnei.

Pisei mais fundo no acelerador.

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