Início / Romance / Vendida A Um Mafioso / Capítulo 6 - Pensando Nela
Capítulo 6 - Pensando Nela

Minha vida nunca foi fácil, essa máfia eu herdei de meu pai, meu pai era um homem cruel, mas eu não ligava, fui criado para não ligar para nada, não sentir.

Mas uma pessoa me fazia sentir e era minha mãe, eu amava puramente mesmo sendo criado para ser frio e não amar nem mesmo minha família. Ela se suicidou, lembro claramente quando eu voltei de uma missão com meu pai e fui procurar minha mãe para contar tudo o que aconteceu como sempre fiz.

A encontrei no quarto, enforcada, roxa e meus olhos escureceram para a vida desde então.

Meu pai além de um pai ruim era um marido cruel, violentou minha mãe e eu sempre ouvia, eu sei que ela sofreu, mas ela era a única que me fazia sentir vivo.

Quando a perdi me tornei igual meu pai, eu mesmo o matei e herdei essa porra toda para mim, desde então não deixo nenhuma fraqueza de sentimento me atingir e nunca deixarei. Com esses pensamentos eu peguei no sono pensando em toda minha história até aqui.

Acordei e como sempre fiz minha rotina, vesti uma calça preta mais solta, uma blusa branca de manga e desci para tomar meu café, Vânia veio e disse que a garota ainda não tinha acordado.

Perguntei ao Enri se ele sabia de alguma coisa e ele deu de ombros dizendo que drogavam ela naquele cabaré e que provavelmente ela não comia a dias. Aqueles putos sempre tomando medidas burras, não tinha o que fazer, falei para Vânia continuar de olho nela e cuidar dela.

Tinha coisas para resolver, então fui para meu escritório, peguei minha arma, coloquei na minha cintura e fui me encontrar com alguns capangas meus. Um dos fudidos entregou a localização de umas das minhas áreas de drogas, foi uma dor de cabeça para resolver a merda toda e muitos dos meus morreram nessa brincadeira.

Traição é uma coisa que me faz ter um ódio incontrolável, mas sempre estava presente nessa vida de merda.

Cheguei no local e fui direto no filho da puta do Marcelus e o mesmo gelou quando me viu e eu dei um sorriso frio para o mesmo. Quando ele pensou em pegar a arma eu dei um tiro em seu braço e ele caiu.

— Trás esse desgraçado. — Falei e um dos meus pegou e o arrastou para dentro daquele covil nojento. Mandei amarrar as pernas e os braços dele e o deixar de pé, fiquei de frente pra ele e o desgraçado ainda tinha coragem de me encarar.

Guardei minha arma e peguei meu soco-inglês e o mesmo mudou o olhar para medo e eu sorri mais ainda com aquilo

— Vou perguntar uma vez e espero que você responda rápido. — Cheguei mais perto antes de perguntar. — Quem mais está envolvido nessa porra?

Esperei a resposta e nada... Bufei pensando que aquilo iria pelo menos me ajudar a descontar minha raiva. Desferi dois socos em seu rosto e vi o sangue escorrer dos cortes e de sua boca.

— Senhor, eu não sei do que está falando, por favor... — eu ri alto, um riso sarcástico e dei mais três socos e senti ele amolecer.

Tirei o soco inglês e joguei em qualquer canto, olhei pra um dos caras que trouxe comigo e estendi a mão, o mesmo rapidamente pegou o canivete de seu bolso e me entregou.

Segurei o rosto daquele filho da puta e passei o canivete perto de seu olho.

— Por favor senhor, eu não sei de nada — o desgraçado ainda continuava mentindo.

Sem pensar duas vezes, enfiei o canivete do lado de sua barriga, tomando cuidado para não matar. Tirei devagar e os gritos dele só me alimentava mais, fiquei o torturando durante alguns segundos, quando ele entregou todos, ele já estava sem seu olho e quase morto.

Enfiei o canivete lentamente em seu pescoço ouvindo ele sufocar com o próprio sangue e morrer. Falei para limparem aquela merda e depois pegar os outros que ele dedurou e matar, limpei minhas mãos, fui para meu carro e fiz o caminho para minha casa.

Quando cheguei, subi pro meu quarto, fui tomar banho e deitar para relaxar um pouco. Lembrei da garota, mas isso eu resolvo depois, me vesti e fui para meu escritório resolver os problemas que ainda tinha acumulado.

Apesar de tentar me concentrar, minha mente insiste em me lembrar do olhar daquela garota. Daquele cabelo vermelho que parece grudar em minhas memórias. Tudo nela me instigou na primeira vez que a vi. E isso é estranho, eu nunca fui de me sentir atraído dessa forma.

Mas não posso me deixar levar por aquela beleza. Eu a quero para suprir meus desejos sexuais e nada mais do que isso. Vou somente usá-la o quanto quiser, assim que eu enjoar a descarto para qualquer lugar.

Na vida de um mafioso, apego, sentimentos, são sinônimos de fraqueza. E no momento que você tem uma fraqueza, qualquer coisa pode te destruir.

Não vou permitir que meu império seja destruído por apenas uma mulher. Não. Eu vou manter o controle e controlar ela também.

Ela será minha. Minha boneca pessoal, disponível sempre que eu quiser e na hora que eu quiser. E só de pensar nisso, meu corpo parece vibrar por necessidade.

Respiro fundo, pego um copo de whisky e dou um bom gole esperando que isso me distraia o suficiente para conseguir fazer minhas coisas. Preciso saber como está o tráfego das drogas e armas, fora que eu preciso entrar em contato para averiguar minhas pequenas empresas que tenho espalhada por aí.

Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App