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Capítulo 4 - A Apresentação

O dia chegou, Silver continua me drogando o suficiente para eu não ter forças para tentar fugir, mas consigo manter minha consciência, consigo me mexer mesmo com meu corpo pesado, consigo me manter de pé, como estou agora nua de frente a um homem que pelo o que eu ouvi é um médico.

Ele analisa meu corpo todo, meu corpo não é nada demais, tenho quadris um pouco largos, minha cintura é fina mas não muito, meus braços são magros, minhas coxas grossas e tenho uma bunda grande que Lívia adora dizer que tem inveja, não vejo nada demais mas ela sim. Sou bem branca por falta de sol então dá pra ver todas as marcas em meu corpo.

— Essas marcas vão atrapalhar, mas dá pra esconder. — O tal médico diz ainda me avaliando — Os seios dela são perfeitos, tamanho perfeitos e totalmente alinhados. Ela é realmente virgem então será de alto valor para vocês. A saúde sexual está impecável, todos os exames deram limpo, então está tudo certo com ela. Tirando essa cara de morta viva, seria bom sorrir um pouco, não acha?

Ele diz e eu o olho friamente. Ele suspira e se afasta juntamente com outros que estavam ali e saem me deixando sozinha. Visto minhas roupas e fico sentada na cama pensando em tudo o que pode me acontecer.

Será que vou ser comprada? Se sim, o quanto vou sofrer? Se eu ficar, sei que vou sofrer bem mais, então desejo ser comprada, pelo menos posso tentar fugir ou qualquer outra coisa.

— Abelhinha. — Estava pensando tanto que nem notei que Lívia estava ali — Vamos aproveitar um pouco o dia?

Ela pergunta e eu só confirmo com a cabeça.

Passamos o dia juntas e ao entardecer ela voltou comigo para o quarto, pude ver a roupa na cama, possivelmente a que eu vou usar na apresentação. Ela me ajuda no banho, depois de me secar eu me sento na poltrona e a deixo cuidar dos meus cabelos enquanto olho para o nada.

— Seus cabelos são tão lindos, minha flor, amo essas ondas levemente avermelhadas, qualquer homem se apaixonaria facilmente por você com essa sua beleza.

Ela diz e eu só consigo pensar que se minha vida fosse normal, eu conseguiria achar um homem de verdade, que me amasse e teria uma família... Agora nada disso importa, são pensamentos fúteis.

Fico em silêncio mas a Livia não questiona, ela entende o que eu estou passando. A roupa era um conjunto simples de lingerie branca e um vestido praticamente transparente, leve e branco também que ia até menos que a metade de minhas coxas, suas alças eram finas e nada nele me incomodava além do fato de dar pra ver quase tudo que vestia por baixo, mas essa era a intenção.

Chegando a noite a Lívia continuou comigo até o último momento, eu não queria perder ela, mas sabia que era possível. Quando Silver entrou no quarto eu já me preparei para o pior, entretanto, lembrei que ele iria me levar para a apresentação.

— Eu te amo mamãe, promete que vai me encontrar — Eu disse abraçando ela com toda a força que eu tinha.

— Eu prometo, minha filha perfeita.

Eu pude sentir o pesar em suas palavras. Não tinha o que fazer, Silver deixou eu passar pela porta primeiro com aquele sorriso cínico no rosto.

Andamos um pouco e ele me puxou me drogando novamente, ele pensava o que? Que eu iria tentar fugir? Porra! Depois de um tempo andando, eu entrei em uma sala escura mas que logo teve uma luz branca iluminando o que parecia ser um mini palco, fui levada até e logo depois mais 5 mulheres entraram.

Diferente de mim elas estavam somente de lingerie e totalmente sóbrias, pareciam até ansiosas de forma boa, como se desejassem estar ali. Como elas conseguem se sentir felizes com isso?

Todas me olharam como uma cara de não me toque, mas eu não liguei, não me importava com nada dessa merda. Eu podia ouvir algumas falando que queria ser comprada por um homem forte e o mais rico possível, que nojo.

Depois de uns minutos eu estava ainda mais tonta, porém tentava me manter firme, ficava com minha cabeça baixa e meus braços estavam presos para trás pra não conseguir esconder meu corpo.

Aos poucos foram chegando vários e vários homens. Eles conversavam entre si enquanto sentavam em umas cadeiras que ficavam à nossa frente, olhavam e sorriam, algumas das garotas suspiravam e eu sinceramente nem queria saber o que passava na cabeça delas.

Depois que chegaram todos eu vi um deles se aproximar de mim e me tocar na perna, me olhando com um desejo nojento que nem se dava o luxo de esconder. Ele parecia ter uns 30 anos, era branco, não tinha cabelos, usava um terno azul escuro, obviamente um rico.

Nojo. Era o que eu sentia.

— Por que essa lindeza está vestida? É bem provocante, mas queria ver mais, Silver.

Ele disse com um tom de malícia e pude ouvir Silver rir um pouco. Ele subiu para onde estávamos e começou a explicar sobre como funcionava tudo o que eu não prestei muito atenção, aquele homem continuava a me avaliar e eu ja queria vomitar com aquele olhar.

Um tempo se passou e ouvi outra voz se sobressaindo para mim mais do que os outros, era grossa que fazia os pelos do meu corpo se arrepiar, eu ouvi ele perguntar sobre eu estar vestida, sua voz era fria, grossa e baixa.

— Senhor, eu sabia que iria gostar dela — Ouvi Silver dizer com um ar de felicidade. — Ela é especial senhor, ainda é pura e virgem, a única virgem entre elas. — Disse como se fosse algo para se orgulhar. — O senhor se interessou?

— Vou ficar com ela. — Aquela voz grave novamente diz e eu caí na real do que iria me acontecer, eu fui comprada, não sabia se ficava em pânico, aliviada, assustada...

— Ficarei com essa linda gostosa, Silver — Aquele careca seboso disse apertando minha coxa e depois se afastou. — Quanto quer nela?

— Sinto muito, senhor Carliste, ela já pertence ao senhor Ricci.

— Que porra de pertencer, caralho?! Eu disse que vou ficar com ela e ponto, e você aí, tem algo a questionar?!

Gritou e ouvi um disparo, me atrevi finalmente a olhar a cena e vi o homem caído no chão e sua perna sangrando, não me apavorei, olhei com satisfação aquela cena dele sofrendo.

Subi meus olhos até o homem que desferiu o disparo e ele está vestido um terno preto que parece ser caríssimo, seus ombros eram largos, sua pele morena, seu olhar era serio e frio, seus lábios levemente grossos continha um sorriso ladino, seus cabelos negros faziam contraste com seus olhos e só ai notei que o mesmo me encarava, ele desfez o sorriso e disse curto e grosso.

— Ficarei com ela, Silver. E o senhor — disse apontando a arma para aquele careca que agora grunhia de dor. — Espero que não tenha mais alguma objeção.

O velho fez que não rapidamente com a cabeça. O homem guardou a arma e ajeitou sua roupa

— Enri — ele chamou, e vi outro homem se aproximar. — Pague por ela e a leve para o carro.

— Sim senhor.

Assim que fui pega eu me desesperei, mas senti novamente aquela porra de seringa me furar e eu fiquei mole nos braços daquele infeliz.

— Você é bem gostosa mesmo, meu chefe fez uma boa escolha.

Ele tentou me beijar mas eu consegui mesmo fraca bater minha cabeça na dele.

— Filha da puta.

Disse e me desferiu um tapa. Não falou mais nada, apenas me colocou em seu ombro e me carregou. Não sei para onde estou indo, me senti ser jogada dentro do que com certeza era um carro e da mesma forma que caí naquele banco, eu adormeci.

E agora? O que vai acontecer comigo?

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