Meu corpo gelou.
Caminhei pelo corredor até encontrá-lo, apoiado em um carro importado, como se fosse cena de um filme.
Ele sorriu ao me ver e eu avancei na sua frente.
_Gostou da lembrança? -disse, exibindo o celular. _Achei que o mundo precisava saber como ficamos bem juntos.
Senti o sangue ferver e logo sem pensar muito deferi um tapa no seu rosto bonito, que agora só me enojava.
_Você enlouqueceu?! -minha voz ecoou, atraindo olhares. _Quem você pensa que é para expor minha vida assim?
Ele então ergueu as mãos, como se fosse um charme
_Calma, Christine… foi só uma foto! Só quero mostrar a todos o que é óbvio… Você e eu…
Não o deixei terminar e empurrei-o no peito, com força, se pudesse mais eu até o mataria só de pensamento, ainda bem que Deus é sábio…
Ele tem muita sorte
Se desse para quebrá-lo eu quebrava!
_Não ouse falar por mim! Você não me possui, Lisandro… Nunca possuiu! Foi um acaso do meu antigo trabalho, um maldito erro que eu aceitei escrever, mas a