Enzo Narrando
A água quente escorria pelos meus ombros, mas o banho demorava mais pela minha cabeça do que pelo corpo.
Eu tentava organizar as ideias de trabalho, assuntos sobre meu avô, Christine, nós dois.
Tudo parecia pesado e, ao mesmo tempo, ela era o único refúgio que eu tinha.
Saí do chuveiro enrolado na toalha com os cabelos ainda pingando, e segui até a sala. Foi ali que o cheiro de café e bolo me pegou primeiro.
E então a visão.
Christine estava de costas, mexendo distraída na frigideira, cantando baixinho uma melodia qualquer.
Descalça, só de blusa de renda transparente e calcinha preta, seus quadris se moviam suavemente no ritmo da música.
Era errado estar assim na cozinha, mas também era muito massa ver minha mulher sexy
A luz da manhã atravessava as cortinas e iluminava a pele dela, realçando cada curva dela.
Meu peito apertou e minha boca secou.
Aquele cenário era simples demais para o estrago que fazia em mim.
Encostei no batente da porta, cr