Horas depois, a casa já estava em silêncio, exceto pelo som do relógio, me aproximei da cama hesitante, mas sentindo que não podia deixar a distância entre nós acabar com tudo
Ela estava sentada na cama, com os olhos baixos, mexendo distraidamente na ponta do cobertor então respirei fundo e me sentei ao lado dela, devagar, para não assustá-la.
_Christine… - minha voz saiu suave, quase um sussurro. _Eu sei que tem sido difícil… Mas não quero que você carregue nada sozinha.
Ela ergueu os olhos e me olhou, com aquela mistura de cansaço e desafio que só ela tinha
Por um instante, fiquei preso naquele olhar, então ela suspirou, e um pequeno sorriso tímido surgiu.
_Eu sei que você quer ajudar, Enzo… mas às vezes é só muito e eu preciso descansar - Sua voz era baixa, mas firme.
Coloquei minha mão sobre a dela, a segurando com cuidado, quase pedindo permissão silenciosa
_Então deixa que eu divido com você! Tudo…Cada problema, cada medo… Você não precisa enfrentar as coisas sozin