Fiz sinal da cruz quando tudo acabou e sai correndo até ao carro que ele mandou.
A rua estava escura, mas eu pude ver claramente aquele modelito a minha frente, um Aston Martin DBS Branco Pérola, que se fosse dia, eu podia ver meu reflexo nele.
O som convidativo do volante é a porta abrindo realmente deixava a desejar, então não olhei para trás e subi.
O interior cheirava a couro caro e algum perfume importado impossível de identificar, mas que custava caro o bastante para dar arrepio.
Encostei no banco macio, mordiscando o lábio.
O motorista não disse uma palavra. Olhei para ele pelo canto dos olhos: mãos firmes no volante, expressão neutra. Silêncio.
A viagem terminou no Bling Plaza. Ele saiu, abriu minha porta, e foi então que vi o rosto. Belo carro… mas um dono que destoava.
Meu estômago revirou, e o cheiro de sua respiração quando me puxou pela cintura fez o enjoo aumentar.
Mas Afastei-me com um sorriso treinado.
Por sorte ele não viu nada.
Segurei minha b